quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A Propósito de Créditos e Cartões de Crédito

Olá!!!

A propósito da leitura deste post da Cláudia e deste da Mónica, achei que seria interessante partilhar aqui o meu ponto de vista sobre créditos e cartões de crédito.

Pessoalmente, não uso e nem sequer tenho nenhum cartão de crédito; o marido a mesma coisa; quanto a créditos, tenho a sorte de ter casa própria (por herança) e não ter necessitado de contrair crédito à habitação; assim, o único crédito que tenho diz respeito à aquisição de um espaço próprio onde desenvolvo parte da minha actividade profissional (adquirido, por um lado, devido à actividade profissional e por outro como um investimento imobiliário).

Nunca tive nenhum outro crédito... Fui educada a só comprar fosse o que fosse quando tivesse o dinheiro necessário para tal, e aplico este ensinamento religiosamente em todas as áreas da minha vida! Até os automóveis que temos (o meu e o do marido) foram comprados com dinheiro "à vista" - o meu marido já tinha automóvel quando casámos e ficámos com esse para os dois durante alguns anos, ao mesmo tempo que juntávamos algum dinheiro; como na altura morava em Lisboa, sempre preferi os transportes públicos, por não ter paciência para as filas de trânsito e as dificuldades de estacionamento; só adquiri automóvel quando saí de Lisboa, e foi mesmo por necessidade - paguei-o logo e assim evitei ter que pagar juros sobre o valor de um possível crédito.

Há ano e meio o meu marido decidiu trocar de automóvel (o que se despistou ontem...) para um utilitário mais económico - discutimos o assunto, fizemos contas, pesquisámos as opções e lá decidimos que sim, era possível - mais uma vez pagámo-lo a pronto e assim escapámos novamente ao pagamento de juros sobre um possível crédito.

Obviamente não é fácil e muitas vezes não é possível optar por esta linha de pensamento e acção, seja por circunstâncias de vida ou outros motivos; mas o facto é que as taxas de juro cobradas para qualquer tipo de crédito são exorbitantes... se fizermos bem as contas, pagamos quase tanto em juros como pagaríamos a pronto pelo bem em causa... Será que não é melhor esperar um pouco, juntar o dinheiro e pagar na altura da aquisição? Assim sempre podemos utilizar o dinheiro dos juros para outra coisa qualquer e corremos menos riscos de ficarmos "descalços" (leia-se em incumprimento junto das instituições de crédito) caso aconteça algum problema de saúde, desemprego...

E quanto ao crédito que tenho, estou fervorosamente a juntar dinheiro para ver se o pago o mais depressa possível...

Bjinhos

2 comentários:

  1. Eu também penso assim e embora me custe, sei que dificilmente irei escapar ao crétido habitação, mas também é o único que eu acho tolerável.
    Quanto ao resto, sou excatamente da mesma opinião, não há dinheiro, não há vícios.
    É preferível demorar mais, mas poder andar sempre de cabeça erguida.

    Créditos ao consumo, então, é uma coisa que me ultrapassa! é uma loucura empenhar-nos por futilidades e acaba por ser um ciclo vicioso.

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  2. concordo por inteiro com o teu ponto de vista.
    acho inconcebivel pedir dinheiro emprestado (no fundo é isso que é um credito) para ir de férias, ou comprar gadgets, ou roupa...

    mesmo do carro os juros sao altissimos, infelizmente, quando o nosso único carro se "despistou" o dinheiro do seguro nao cobria o arranjo tal nao ficou, tivemos de adquirir outro à pressa e sem dinheiro na mão, pedimos o credito...mas aqui sugiro irem tentar comprar nos stands da marca, carros de serviço.
    no nosso caso, pagamos um valor de segunda mão por um carro de serviço praticamente novo (tinha apenas 6000km) ;)

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