terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Animais de Estimação

Olá!!

A propósito deste post da Lisa, lembrei-me muito dos meus amiguinhos de quatro patas... O meu primeiro cão chamava-se Lord... era um rafeiro que fui buscar ao canil municipal com o meu marido (na altura ainda namorado); veio para casa connosco com 3 semanas, ainda a biberon... era lindo, pequenino, muito brincalhão, muito bem disposto, com expressões engraçadíssimas; ficou em casa do marido/namorado, porque tinha espaço para correr e em minha casa não tinha esse espaço, mas todos os dias estava com ele; entretanto cresceu e tornou-se num cão espectacular... lindo à mesma, mas corpulento, com o pêlo creme clarinho, as orelhitas caídas e um olhar super meigo e doce; ía connosco para todo o lado e o que ele mais gostava era de ir acampar connosco, ir à praia, correr para dentro de água e a seguir vir ter connosco e dar-nos "duche"!

Quando casámos trouxemo-lo connosco, para uma casa minúscula, mas ele não se importou muito! ía à rua várias vezes por dia, andava pela casa, comia bem (aliás, houve um Natal em que ninguém comeu bacalhau... a não ser o Lord! - apanhou o bacalhau que estava de molho no alguidar e nem as espinhas ficaram para contar a história! - haviam de ver o ar comprometido dele quando lhe ralhei...).

Entretanto nasceu a filhota e aí tivemos que por uma barreira na porta do quarto, por uma questão de segurança da bebé, mas o meu querido Lord não se importou - passou a seguir a bebé por todo o lado, ela tornou-se literalmente na princesa dele, e ele no quarda-costas dela! sempre que ela estava no quarto, ninguém o arrancava da porta - deitava-se lá e bastava ela respirar um pouquinho mais fundo, lá vinha ele ter comigo à sala, dava-me com a pata e não me largava enquanto eu não fosse ao quarto ver se estava tudo bem com a bebé...

A história mais engraçada que guardo dele passou-se precisamente com a minha filha, tinha ela oito meses de idade... Sentei-a na cadeirinha das refeições e fui à cozinha buscar o pratinho da sopa... de repente ouço o Lord a ganir, vou a correr à sala... e deparo-me com a seguinte cena - o cão em pé, em duas patas, em frente à cadeirinha da bebé, ela com as suas mãozinhas a agarrar o focinho dele e a dar-lhe uma valente dentada no nariz...Juro que é verdade! A minha filha, aos 8 meses de idade, mordeu o cão... e ele, coitadinho, nem se mexia, provavelmente com medo que ela se pudesse magoar... e olhem que ela mordeu com força, até ficaram as marcas dos dentitos dela no nariz do desgraçado!

Enfim, tenho muitas outras histórias, mas o post já vai longo... fica a saudade, mas também a certeza de que o Lord foi feliz enquanto esteve entre nós; foi-se de velhice, já com 15 anos, barbinhas brancas e o mesmo olhar meigo e doce que o acompanhou ao longo da vida... e ao pé dos donos, que ele fez questão de chamar para o pé de si nos seus últimos minutos de vida... Foi-se entre muitas festinhas e carinho, e será sempre recordado com muito amor e saudade... Sim, porque os animais também se amam!


Bjinhos...

3 comentários:

  1. Os animais, para quem realmente gosta deles, passam rapidamente a fazer parte da família e é uma perda muito sentida quando desaparem. Eu tenho um gato lindo que todos adoramos e não quero pensar sequer no dia em que ele deixe de lá estar!

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  2. Minha querida obrigada pela referência... O meu 1º cão faz na noite de Natal 9 anos que morreu.. a minha dor por não ter estado com ele foi enorme e ainda hoje penso nisso... passado um ano, também em Dezembro morreu o meu 1º gato, com a mesma doença que quase tomou conta da minha Sissi. Morreu no meu colo, estava eu grávida. Os nossos animais vivem connosco, são genuínos no amor e dão-nos muitas alegrias... as saudades serão sempre muitas quando amamos...
    Muitos beijinhos

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  3. Olá Natacha,
    Apesar das desculpas de que os bébés criaram alergia... o senhorio não deixa... as pessoas deviam ser honestas e verem se podem e querem mesmo fazer alguns sacrificios ao ter um animal.
    Dá trabalho.... dá... dá despesa... também dá... damos amor... recebemos em triplicado ou mais esse amor e essa dedicação...
    O meu gato faz parte da família!...
    Boas Festas...(Mas não abandonem os animais de estimação...)
    Bjs
    Teresa C.

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